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O reinado de cinismo do presidente da Câmara dos Deputados  parece estar com os dias contados. Eduardo Cunha é acusado de corrupção e lavagem de dinheiro pela PGR nas investigações da Operação Lava-Jato. Beneficiado dos desvios da Petrobras, segundo dois delatores, ele teria recebido US$ 5 milhões em propina de contratos de navios-sondas. De acordo com a investigação, Cunha também teria lucrado com negócio fechado pela Petrobras na África, que teria abastecido contas no exterior mantidas por Cunha e familiares na Suíça. Ele foi denunciado pela PGR ao Supremo há cerca de quatro meses. No entanto, o STF ainda não decidiu se acolhe ou não as denúncias.

A chefe de gabinete de cunha, Denise Santos, também foi alvo de busca e apreensão.

Cunha é um dos principais alvos da Operação Catilinárias, deflagrada pela Polícia Federal, que cumpriu mandados de busca e apreensão na residência oficial do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), nesta manhã de terça-feira. As buscas foram autorizadas pelo ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), a pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. 

A ação, intitulada “Catilinárias”, é feita em conjunto com o Ministério Público Federal (MPF), para cumprir 53 mandados de busca e apreensão expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), referentes a sete processos instaurados a partir de provas obtidas na Operação Lava-Jato.

O nome escolhido pela PF para a operação de hoje, Catilinárias, é uma menção a uma série de quatro discursos célebres do cônsul romano Cícero contra o senador Catilina. Veja abaixo um dos trechos mais famosos do discurso:

Até quando, Catilina, abusarás
da nossa paciência?
Por quanto tempo a tua loucura há de zombar de nós?
A que extremos se há de precipitar a tua desenfreada audácia?


Além de Cunha, a operação atinge em cheio a cúpula do PMDB, numa lista que incluiu o deputado federal Aníbal Gomes (PMDB-CE) e do senador Edison Lobão (PMDB-MA), os ministros Celso Pansera (PMDB-RJ), de Ciência e Tecnologia, e Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), entre outros quadros importantes do partido.

A operação que atinge Eduardo Cunha pode representar um risco para seus adversários. Cunha é um homem vingativo e costuma guardar trunfos contra seus inimigos e já havia alertado que, caso caísse, cairia atirando.

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