<script async src="//pagead2.googlesyndication.com/pagead/js/adsbygoogle.js"></script> <!-- Imprensa Livre 3 --> <ins class="adsbygoogle" style="display:inline-block;width:300px;height:600px" data-ad-client="ca-pub-4523451203988549" data-ad-slot="6071147985"></ins> <script> (adsbygoogle = window.adsbygoogle || []).push({}); </script>
.


A Ex-candidata à Presidência da República pelo PSol, Luciana Genro, que apoiou Dilma no segundo turno das últimas eleições, parece ter constatado que ficar ao lado do governo pode significar a morte política.

Luciana constata em texto publicado no site doPSol, que o “Brasil vive um momento de extrema gravidade. Uma profunda crise econômica, aliada a uma grave crise política trazem sofrimentos gigantescos para o nosso povo“

. Explicitei, na campanha eleitoral presidencial, as profundas divergências existentes entre mim e a Presidenta Dilma Rousseff, bem como entre os nossos partidos.

Luciana reconhece que o caminho escolhido pelo PT há vários anos vai agora mudar.  “É fato que, mesmo Dilma tendo sido recentemente reeleita, já padece de absoluta falta de apoio popular. Com toda razão o povo está indignado com a corrupção desenfreada que a Operação Lava Jato vem revelando e que envolve altos escalões de vários partidos. Está claro que a roubalheira não é fruto apenas do mau comportamento de alguns, mas um método de governo, e não só deste governo, que une partidos e grandes empresas no saque aos cofres públicos“.

No texto, Luciana reconhece a revolta da população com as consequências da corrupção do PT e a incompetência de Dilma à frente do governo: “Não menos justa é a indignação popular com o desemprego que vem crescendo, com a carestia e com a deterioração cada vez maior dos serviços públicos, pelos quais os trabalhadores pagam uma alta carga tributária, muito mais do que os rentistas e milionários, protegidos por isenções e pela leniência com a sonegação“.

Demonstrando estar confusa com suas escolhas, Luciana propõe uma alternativa nada convencional para a situação política do país. Embora não queira apoiar abertamente o impeachment, a Ex-candidata do PSol sugere que Dilma abdique do poder e convoque novas eleições gerais em 2016.

“Por isso, assim como não podemos aceitar um impeachment golpista, também não podemos nos alinhar na defesa de um governo que foi eleito com um discurso oposto ao programa que implementa.

A proposta que apresento neste momento crucial para os rumos do país é que a derrota do impeachment seja acompanhada pelo governo Dilma assumindo a responsabilidade de propor que as eleições municipais de 2016 se transformem em eleições gerais para renovar todos os parlamentos e o Poder Executivo. Eleições sem financiamento privado, conforme decidido pelo STF, e com direitos iguais para todos os candidatos.

Através de novas eleições o povo poderá expressar o seu descontentamento de forma direta, sem a intermediação de políticos e partidos golpistas, que se aproveitam da indignação popular para impor os seus interesses. Esta mudança no calendário eleitoral é absolutamente necessária diante da gravidade da situação, e nestes momentos de grave crise, mais do que nunca, é o povo quem deve ter a palavra final, e não as castas políticas em seus conluios escusos.

Acredito que só assim, com um chamado ao povo para que tome as decisões sobre o futuro do país nas suas próprias mãos, poderemos impedir que o país siga à deriva – e com os prejuízos sendo arcados pelos trabalhadores mais pobres e pela classe média – ou ainda que este governo seja substituído por outro ainda mais frágil e rendido aos interesses do grande capital e ainda mais afastado dos interesses do povo“.


Postar um comentário

Tecnologia do Blogger.