Assim como prometeu fazer “o diabo” para vencer as últimas eleições, a
presidente Dilma Rousseff já prometeu fazer “de tudo” para impedir o
avanço do processo de impeachment contra ela. A presidente tem se articulado
com ministros simpáticos ao PT e já pediu inclusive ao Supremo Tribunal Federal
(STF) que anule o acolhimento do pedido de impeachment em andamento.
O povo brasileiro precisa ficar alerta, sobretudo quando Dilma promete fazer
“de tudo” para impedir o avanço do processo. Isto pode significar mais acordos
que vão custar caro no futuro próximo, assim como ocorreu nas últimas eleições.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Edson Fachin já
demonstrou sua fidelidade ao governo esta semana quando negou um pedido do
presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para que o
processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff volte a tramitar.
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot também já se manifestou
simpático à Dilma, quando enviou parecer ao Supremo Tribunal Federal (STF),
contra a realização de votações secretas no processo de impeachment.
Outro aliado de Dilma é o presidente do Supremo Tribunal Federal,
ministro Ricardo Lewandowski. Ele fez ontem críticas indiretas aos movimentos
que defendem ações favoráveis ao afastamento da presidente Dilma Rousseff do
poder. Sem citar o nome da petista, Lewandowski disse que o País precisa
resistir mais três anos para que não caia no que chamou de "golpe
institucional".
O risco é real e imediato. Enquanto centenas de milhares de pessoas lotam
as ruas de Paris para protestar
contra o aquecimento global, cerca de 6 mil chefes de família estão perdendo
seus empregos todos os dias no Brasil nos últimos meses, graças ao caos na
economia provocado pela corrupção, incompetência e ausência de credibilidade do
governo.
O Brasil está prestes a ser novamente rebaixado pelas agências de
classificação de risco internacionais, o que resultará em queda de
investimentos no país, aumento do dólar e da inflação.
Dez entre cada dez especialistas e cientistas políticos reconhecem que
apenas as mobilizações populares são capazes de pressionar os políticos no
Congresso e os juízes nos tribunais para que o processo avance. A mudança de
rumo do país está nas mãos, nos pés e na garganta do povo. Vá para a rua antes que você também perca seu
emprego!
@muylaerte
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